Aqui fica uma pequena animação que fizemos para apresentar as nossas propostas. Lembramos que é feito num jogo de computador, The Sims 2 e, como tal, tem limitações.
A área de Lisnave é uma área vastissima que não lhe é possivel fazer justiça no jogo.
Este video serve apenas para dar uma ideia de como visualizámos aquela zona.
Aqui ficam alguns pormenores relativos ás infra estruturas da nossa propostas.
Centro Cultural – O centro cultural vai servir como um complemento ao hotel. Todas as actividades de lazer terão lugar aqui. Será um ponto de união entre todos os turistas alojados no Hotel e os habitantes da cidade.
Zonas de Restauração/Comércio e esplanadas – Devido á localização junta á água, achámos que uma zona de restauração seria ideal tanto para a população como para os turistas.
Hotel – Será constituído apenas por 2 pisos, sendo a sua construção feita em largura e não em altura.
Símbolo da Lisnave
Marina – Esta marina servirá para que barcos de grande porte (cruzeiros…) possam atracar para a chegada de turistas.
Pequena Marina – Esta marina será utilizada exclusivamente por hóspedes do hotel e, servirá para viagens Almada-Lisboa/Almada-Lisboa.
9- Jardim – Ao redor de todas estas infra-estruturas existirá um jardim bastante extenso, onde se encontrarão passadeiras para bicicletas e peões. A única estrada que irá contornar este jardim será uma estrada exclusiva para táxis e carros para largar bagagens e, para situações de emergência.
Nos próximos dias irá ser postado um video que explicará a nossa proposta.
Como já haviamos dito, a nossa área de intervenção é a Lisnave.
Neste post vamos referir os aspectos que tivemos em consideraçãoantes de propor o Hotel e o Centro Cultural
Localização
Como podemos ver pela fotografia, a Lisnave encontra-se junto ao rio Tejo e, tal como no projecto Almada Nascente (o projecto aprovado), decidimos que as infra-estruturas que iríamos propor para esta zona iriam ser construídas em harmonia com a água e, iriam explorar todas as suas capacidades.
População local
Um aspecto crucial e que achámos que os projectos Manhattan e Elipse não tiveram em consideração e, por isso mesmo, não foram tão bem aceites, foi o facto de proporem arranha-céus para uma zona que é rodeada de prédios relativamente baixos. Para além de destoarem esteticamente do resto da região, iriam afectar a visibilidade dos moradores da zona, por esse motivo, as construções propostas pelo nosso grupo irão ter, no máximo, dois andares.
Ambiente
Como referido em cima, a proposta irá ter em conta o espaço envolvente e suas características. A preservação do meio ambiente é um aspecto muito importante a ter em conta. Todo o espaço da Lisnave irá ser ocupado pelo Hotel pelo Centro Cultura e, no meio destes, um largo jardim. Em todas estas áreas só iram ser permitidas a circulação de pessoas e de veículos não poluentes, existindo unicamente uma estrada para situações de emergência.
Turismo
O Turismo é um dos aspectos mais importantes a ter em conta quando se propõe construir um hotel. Há que ter em consideração se a cidade tem atractivos suficientes para este tipo de construção. Na nossa opinião, Almada é uma cidade virada para a cultura e para o comércio, como referimos na reflexão referente á cultura, Almada dispõe de imensas infra estruturas que onde é possível realizar diversas actividades culturais e, o centro da cidade vive do comércio, estando esta zona a ser revitalizada para que seja possível a esse comércio prosperar.
Almada tem condições para que este tipo de construção dê frutos, pois é totalmente construída em função deles, a nossa proposta iria não só ter em conta todas estas renovações urbanísticas como iria aproveitá-las ao máximo.
Comunicação com a cidade
Com este projecto, pretendemos que a zona da Lisnave se torne num grande foco de atracção populacional, mas não que seja um sítio isolado do resto da cidade.
Os estaleiros da Lisnave têm, para além de todas as outras, uma grande vantagem, com a construção do metro, as ligações com o resto da cidade serão extremamente facilitadas. O centro da cidade de Almada, está a sofrer de grandes alterações, será renovado e pedonalizado, o que irá trazer grandes vantagens para o comércio local e, tendo em conta todo este esforço por parte da Câmara Municipal para enriquecer o centro da cidade, a construção de um Hotel próximo daquela a que podemos chamar “Nova Baixa”, só irá fazer com que o comércio local obtenha ainda mais lucros. Não só no comércio se irá reflectir esta melhoria, mas também nos eventos culturais espalhados pela cidade e, nas praias da Costa da Caparica, que irão ser um dos principais pontos atractivos dos turistas e que, com o metro sul do Tejo, a ligação praias - cidade ficará extremamente facilitada.
O Projecto Elipse foi outros dos projectos apresentados á Câmara Municipal para os estaleiros da Lisnave.
Este é um modelo representativo do projecto apresentado em 1999 pelos arquitectos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira para a reconversão dos Estaleiros da Lisnave na Margueira.
Como foi dito no post anterior, deixamo-vos aqui um dos projectos não aceites para a zona da Lisnave.
Fonte: http://www.skyscrapercity.com
Os arranha-céus estão de regresso a Almada num plano que conta com a aprovação da Câmara local. O traço dos arquitectos Richard Rogers e Santa Rita conceberam para os antigos estaleiros da Margueira o projecto Almada Nascente, cuja frente virada para o Mar da Palha prevê a construção de dois ou três imóveis com cerca de 35 pisos (120 metros de altura).
A versão final do plano de urbanização fica concluída até final deste mês. Junho é também a data em que termina o prazo do Fundo Margueira. O Estado pode ser, então, obrigado a desembolsar 152 a 160 milhões de euros caso os bancos subscritores do Fundo exerçam o direito de ser reembolsados por os activos do fundo imobiliário não atingirem o valor inicial da subscrição de 214,5 milhões de euros.
No plano de urbanização, a volumetria adoptada introduz na planície da Margueira uma lógica de progressão. Junto à Cova da Piedade, os edifícios têm dois pisos, progredindo a altura dos edifícios em direcção a Leste, até serem obtidos os 35 pisos no limite dos estaleiros. No perfil da cidade, o resultado revela um céu rasgado por alguns imóveis monumentais que atingem mais do dobro da altura do pórtico com a inscrição Lisnave, peça dos antigos estaleiros que irá permanecer, como monumento. A extensão da linha horizontal de água do rio Tejo e a verticalidade destas construções recordam o corte urbano de Manhattan (Nova Iorque), a exemplo do anterior projecto para o local – A Elipse – do arquitecto Graça Dias.
O consórcio Atkins/Santa Rita /Richard Rogers projectou para os 115 hectares habitação para 9500 pessoas e áreas de serviço que empregarão 15 mil. Os transportes públicos são a prioridade para a circulação, estando prevista a extensão do Metro Sul do Tejo desde Cacilhas até à Cova de Piedade. A presença de um terreno plano deixa advinhar o incentivo ao uso da bicicleta, já que o estacionamento automóvel nos locais de comércio será de um lugar por cada 75 metros quadrados de construção e nas zonas de escritórios de um espaço por 200 metros quadrados de construção.
A urbanização estende-se por uma malha de quarteirões que junto ao Tejo contempla uma marina, equipamentos de lazer e zonas de embarque para Lisboa (cinco minutos de barco) e Seixal (dez minutos). Duas a três décadas é o tempo previsto de construção, num plano que prevê a extensão do Metro para Lisboa. Um túnel viário ligará a Margueira ao Centro Sul.
ESPELHOS DE ÁGUA EM DOCAS MONUMENTAIS
João Santa Rita, o arquitecto português que com o britânico Richard Rogers redesenha o Leste de Almada explicou para o CM o desafio de urbanizar o espaço em volta de uma doca com 800 metros de comprimento e 200 de largura. “A doca não pode ser vista como um obstáculo na circulação das pessoas”, disse, acrescentando que o plano de urbanização recorre “a espelhos de água no aproveitamento das docas monumentais”.
“Num exercício arquitectónico pioneiro em vários aspectos”, o arquitecto defende que “a existência de 50 hectares onde estão as docas devolutas é um aspecto muito singular a intervencionar”. A urbanização “em grande escala na planície da Margueira tendo por contraponto a zona acidentada de Almada e o imenso plano de água do Tejo são outros desafios “, sublinhou o arquitecto,
Para Santa Rita, “o facto de existirem dois quilómetros de frente ribeirinha completamente descompremetidos é uma oportunidade única para envolver o rio na vivência de Almada”.
Apelidado o seu projecto como “Veneza do século XXI”, Santa Rita referiu que ao contrário da cidade do Adriático, “onde muitos dos canais são bastante intimistas, as docas da Margueira são monumentais”. “São escalas muito diferentes, e Veneza, tal como Lisboa, construiu-se ao longo de vários séculos, enquanto que o empreendimento para Almada é para construir em duas a três décadas”, recordou.
“Reequilibrar o centro de gravidade da Área Metropolitana de Lisboa, estabelecendo o Tejo como eixo central” é outro dos objectivos propostos.
Santa Rita precisou que “há uma estratégia de ocupação do terreno que evolui em altura”. “É uma nova tipografia para a cidade que aproveita a enorme horizontalidade do rio Tejo e em que pontualmente são colocados edifícios mais altos”.
TORRE COM 300 METROS
O arquitecto Graça Dias ousou colocar, em 1999, fora de Lisboa em frente ao Terreiro do Paço um edifício com 312 metros de altura – dimensão idêntica à da Torre Eiffel erguida em Paris em 1889 – e que atingia a altura do Cristo Rei.
A Câmara de Almada recusou o empreendimento. Maria Emília de Sousa, presidente da autarquia, acusou então o Fundo Margueira de querer “roubar o céu ao povo de Almada”.
Também José Sócrates, na altura ministro do Ambiente, chumbou o projecto cuja densidade urbanística apontava para 30 mil habitantes. Em 2000, o investimento inicial seria de 750 milhões de euros. Um viaduto de percurso panorâmico limitava o conjunto urbano.
REDESENHAR CIDADES
CABOS E TUBOS
Richard Rogers, o arquitecto que assina o plano de urbanização de Almada é responsável por alguns dos edifícios mais marcantes do mundo. Em Paris, surpreendeu quando em 1976, em parceria com Renzo Piano, inaugurou na zona histórica o Centro Cultural George Pompidou. A fachada é dominada por um complexo de cabos e tubos. Em 2000, responsável pelo plano de reconversão de parte das docas londrinas, concebeu o Millennium Dome. Entre mãos tem a tarefa de modernizar o Aeroporto de Madrid.
ALMADA PARA O POVO
“Os cidadãos têm de sentir que a cidade é deles, têm de vivê-la , usufruí-la”: Richard Rogers partiu desta ideia para conceber com João Santa Rita o plano de urbanização da Margueira. A crise energética existente e a protecção com o meio ambiente foram o segundo factor para encontrar uma atitude para os edifícios.
Concluidos os diagnósticos da cidade, as reflexões e a apresentação de alguns projectos levados a cabo pela Câmara Municipal de Almada, chegou a altura de tornar publico o local de intervenção da nossa proposta: a Lisnave.
No post passado, foi apresentado o projecto que foi aprovado pela Câmara para essa mesma zona, o que iremos fazer é propor uma alternativa a esse projecto. Essa Alternativa já foi pensada á bastante tempo, no entanto ainda não iremos revelar o que é, primeiro iremos apresentar antigos projectos da Câmara para a zona da Lisnave.
Chegada a 2ª semana das férias da Páscoa o nosso grupo dirige-se para a sua viagem de finalistas, em Andorra, Pas de la casa, com regresso marcado para a próxima segunda-feira dia 31 de Março. A todos os que cá ficam, continuação de boas férias :).